
HORIZONTES E

HORIZONTES E
PRIORIDADES PARA
FILANTROPIA E INVESTIMENTO
SOCIAL NO BRASIL
GIFE
Esta página é a versão virtual da publicação HORIZONTES E PRIORIDADES PARA FILANTROPIA E INVESTIMENTO SOCIAL NO BRASIL, que busca refletir temas e prioridades para que se possa acelerar o desenvolvimento e o fortalecimento do setor, nas várias frentes e campos de trabalho que compõem a ação cotidiana de todos que dele formam parte, com vistas a aumentar as contribuições da filantropia e do ISP para o desenvolvimento justo e sustentável do país.
A partir dos vários diálogos promovidos ao longo do 11° Congresso GIFE, bem como nos vários espaços de atuação de sua rede de associados e parceiros, foi mais uma vez possível atualizar o olhar para o presente e o futuro de suas agendas estratégicas, celebrando acúmulos e conquistas, reconhecendo limites e desafios e projetando pautas, temas e iniciativas que requerem atenção e foco nos próximos anos.
Para acessar o conteúdo, você pode baixar a publicação completa no botão à esquerda ou navegar nesta página para acessar as informações sobre a publicação e a produção referente a cada temática abordada, bem como à síntese dos enfoques prioritários.
enfoques prioritários
Em seus 25 anos de história, o GIFE e sua comunidade de parceiros sempre foram impulsionados a caminhar na vanguarda da filantropia, do ISP e da ação cidadã. Nesse processo, o apoio a agendas capazes de assegurar direitos fundamentais gerou experiências exitosas em diversos temas, tais como educação, cultura e garantia de direitos. Gerou também movimentos de convergência entre investidores sociais, instituições públicas e sociedade civil, numa demonstração de que a saída para superar as desigualdades brasileiras está umbilicalmente ligada à capacidade coletiva de agir de modo mais colaborativo.
Em sua última edição, o Congresso GIFE veio renovar tais responsabilidades. Apostando em um trilho formativo de longa duração e de intensa produção dialógica, escrita e audiovisual, o 11o Congresso produziu encontros, diálogos, articulações e pensamentos sobre os sentidos e os desafios da filantropia no Brasil. Atento ao contexto da pandemia, mas também comprometido com o futuro do país, o Congresso abriu espaço para que a rede GIFE reafirmasse seu compromisso com a democracia e com as equidades, reconhecendo a ação coletiva como a marca mais importante para a filantropia dos próximos anos.
Como demonstra esta publicação, a riqueza do 11° Congresso GIFE está naquilo que cada um dos participantes levou, viveu e produzirá a partir do trilho formativo, bem como na produção coletiva aqui sistematizada. Está, ainda, no reconhecimento de temas transversais presentes em toda a programação. Como insumos para reflexão, aprendizagem e planejamento, a seguir encontram-se elencados os temas que merecem atenção nos próximos anos, em busca de ações sociais e ambientais mais aderentes e potentes para o Brasil.
Como será percebido pelo leitor, os temas transversais são parte de movimentos de fortalecimento da cidadania, da defesa de direitos sociais, civis e políticos e de apoio ao fortalecimento da agenda pública em resposta aos desafios contemporâneos. Para as centenas de pessoas que participaram do 11° Congresso GIFE, este é um momento de ampliar o compromisso da filantropia e do ISP com a sociedade brasileira, realizando ações em interface com outros setores e com a sociedade civil, de forma ampla.
Mais colaborativo, projeta-se um setor mais participativo e capaz de promover ações com maior potencial transformador. Para além de impactos pontuais, um setor em busca de impactos sistêmicos de longo curso e capazes de alterar alguns dos vetores que seguem ancorando o Brasil na posição da nação mais desigual do planeta entre as grandes economias. As agendas estão lançadas.
filantropia e sociedade
A pandemia de Covid-19 tem estimulado a sociedade brasileira a olhar mais atentamente para as desigualdades históricas do país, tornando as instituições e as pessoas corresponsáveis pelo seu enfrentamento.
O efeito da atuação na resposta emergencial por parte da filantropia contribuiu para ampliar e aprofundar a compreensão de que a resolução de desafios complexos requer visão sistêmica, bem como disposição para produzir respostas articuladas e colaborativas.
É nesse sentido que ganham força debates sobre como ampliar a capacidade da filantropia de produzir mudanças – econômicas, sociais e ambientais – sistêmicas, confrontando e superando os padrões que fazem do Brasil um dos países mais desiguais do planeta.
ambiente
Para seguir no trabalho de ampliação e fortalecimento da filantropia e do ISP no Brasil, é necessário um ambiente legal e regulatório favorável que estabeleça os fundamentos do setor. É também preciso ampliar a produção de dados, informações e conhecimento que embasem e orientem o desenvolvimento das agendas sociais e ambientais brasileiras, na medida em que permitam a melhor compreensão da realidade e a identificação de oportunidades.
segmentos
A filantropia e o investimento social no Brasil podem ser compreendidos pela atuação de cinco segmentos, compostos por perfis de atores e modos de praticar filantropia e investimento social com características próprias e que, portanto, encontram-se em estágios diferentes de desenvolvimento e têm desafios e prioridades específicos:
Ao lado, explora-se os temas e prioridades desses cinco segmentos de atuação nos próximos anos.
estratégias e práticas de atuação e gestão
Outro desafio permanente para a filantropia e o investimento social é o de mover sua atuação para práticas cada vez mais sólidas, efetivas, com impacto positivo e crescente.
Novas estratégias, arquiteturas, ferramentas e modos de fazer estão em constante atualização e aperfeiçoamento. A adoção de práticas de filantropia colaborativa e comunitária, a ampliação do grantmaking, a cooperação com a gestão pública, o desenvolvimento de práticas e cultura avaliativas, a produção e compartilhamento de aprendizados, a ampliação da capacidade de comunicação e de incidência na agenda pública e o aprimoramento dos processos de governança e gestão, e , sempre revisados e melhorados: a seguir apresenta-se os acúmulos produzidos em torno dessas frentes estruturantes para o desenvolvimento do setor.
desafios da agenda pública
O desafio de expansão e conexão da filantropia e do investimento social com os vários temas da agenda pública é permanente e precisa ser sempre incremental. O rol de agendas é extenso e, no contexto atual, muitas delas podem ser vistas como prioritárias e urgentes.
Está posta para a filantropia e a sociedade civil a necessidade de esforço continuado para buscar responder, da forma mais ampla possível, ao conjunto de temas nas frentes social, ambiental, de direitos e garantia de cidadania para todas e todos os brasileiros.
Desafios clássicos como educação, políticas sociais em geral e saúde se desdobram em temas mais específicos, muitos deles com um caráter transversal. Vários deles têm sido trabalhados pelo GIFE na sua agenda de promoção da diversificação temática do investimento social, como cidades sustentáveis, gestão da água e saneamento, primeira infância, segurança pública, justiça criminal, oceanos, migrações e refugiados. Muitos deles foram abordados ao longo do Congresso e, também, têm sido aprofundados na agenda regular do GIFE, especialmente por meio do projeto O que ISP pode fazer por, em parceria com OSC e investidores sociais de referência na atuação nessas agendas.
Na sequência, são apresentados temas que foram foco de oficinas do encontro de encerramento do 11° Congresso GIFE ou compõem a reflexão contínua acumulada por meio das redes temáticas promovidas pelo GIFE e coordenadas por seus atores.
Parte dos temas são desafios históricos e contemporâneos da agenda pública: educação, saúde, proteção e desenvolvimento, direitos da infância e adolescência, juventudes, inclusão produtiva, cultura, leitura e escrita, equidade racial, direito das mulheres e desenvolvimento territorial.
Outra parte são, em particular, desafios de destaque do contexto atual: Amazônia, clima, ciência e informação e democracia. Não por acaso, esses temas também fizeram parte da programação do Congresso e das lives realizadas no encontro de encerramento e estão colocados no presente contexto como absolutamente centrais e estratégicos para promover e produzir uma sociedade mais justa e sustentável no Brasil e no mundo. A ampliação do diálogo do ISP e da filantropia com essas agendas são certamente uma prioridade no contexto atual. O momento tem mostrado ser essencial não somente avançar, mas trabalhar para preservar os avanços que já pareciam garantidos no que diz respeito à gestão e governança da Amazônia, ao desenvolvimento da ciência e da pesquisa e à produção de informação de qualidade e acessível, bem como à preservação do espaço democrático e de instituições sólidas no país.
Assim se encerra o bloco de agenda pública, com uma síntese dessas quatro temáticas e alguns caminhos para aproximar e aprofundar a atuação da filantropia e do ISP também nessas agendas.
APOIO
PLATINUM

MASTER


OURO



PRATA











BRONZE











expediente
CONSELHO DE GOVERNANÇA
Americo Mattar Fundação Telefônica Vivo
Atila Roque Ford Foundation
Fábio Deboni Instituto Sabin
Giuliana Ortega Laudes Foundation
Guilherme Coelho Instituto República
Inês Mindlin Lafer Instituto Betty e Jacob Lafer
Leandro Pinheiro Fundação FEAC
Luis Fernando Guggenberger Instituto Vedacit
Maria Alice Setubal Fundação Tide Setubal (Presidente)
Maria de Lourdes Nunes Fundação Grupo Boticário
Mônica Pinto Fundação Roberto Marinho
Virgílio Viana Fundação Amazônia Sustentável
SECRETÁRIO-GERAL
José Marcelo Zacchi
COORDENAÇÃO GERAL
11° CONGRESSO GIFE | FRONTEIRAS DA AÇÃO COLETIVA
Erika Sanchez Saez
COORDENAÇÃO DA PUBLICAÇÃO, ORGANIZAÇÃO
DO CONTEÚDO E REDAÇÃO FINAL
Erika Sanchez Saez (GIFE), Cris Chiófalo e Rogério Silva (Pacto)
SUPERVISÃO DA PRODUÇÃO DE TEXTOS E CONTEÚDOS TEMÁTICOS
Camila Aloi, Gustavo Bernardino e Pamella Canato
SISTEMATIZAÇÃO E TEXTOS
Aline Rosa, Aline Viotto, Carolina Magosso, Camila Aloi, Camila Cirillo, Elisângela
Fernandes, Erika Sanchez Saez, Gustavo Bernardino, Karen Polaz, Leonardo Nunes, Luisa
Moretti, Mariana Brunini, Neide Almeida, Pamella Canato, Paola Caiuby, Ricardo Batista,
Rogério Silva, Thaís Nascimento e Talita Ibrahim
REVISÃO DE TEXTOS
Gleice Regina Guerra
PROJETO GRÁFICO
Stefânia Sangi
Marcelo Hideki (assistente)
Zwei Arts (site)
PARCEIRO TÉCNICO NA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO
Pacto